terça-feira, 25 de abril de 2017

Trilogia Maze Runner – A cura mortal







Em aproximadamente uma semana terminei de ler o encerramento da saga, simplesmente porque James Dashner consegue me prender e eu sempre quero saber, o que vem a seguir?
O ritmo deste último livro segue um ritmo frenético que culminou com minha leitura rápida, James não te enrola, ele vomita as informações na sua cara e antes de você recuperar o fôlego com a última cena ele te esbofeteia na cara. Assim, que me senti lendo esse livro, levando uma verdadeira surra. E é inevitável pensar em quanto essa história vai ficar perfeita nas telas de cinema. Maze Runner nasceu pra isso, pra ser um roteiro cinematográfico. Nós, leitores sempre reclamamos de adaptações literárias, porque muita coisa é cortada no script. Então, Maze leva uma vantagem, ela não é detalhada, ela te faz pensar e que você tire suas próprias conclusões.
Afinal o CRUEL é bom?
Talvez algumas pessoas não gostem do final dado à saga, mas, acredito que as pessoas não entenderam o intuito do autor, ele quer que você pense, imagine, tire suas conclusões, tipo em Dom Casmurro em que todos se perguntam se Capitu traiu Bentinho. No caso dos clareanos, a pergunta que não quer calar é se o CRUEL é bom, os fins justificam os meios? Vale tudo na luta pela sobrevivência? Em muitas coisas (e eu já disse isso em um post anterior sobre o primeiro livro da saga), Maze me lembra Lost, de um lado temos o CRUEL, do outro temos a Dharma, de um lado temos os clareanos, de outro os sobreviventes do voo 861. E assim como em Lost não tivemos respostas prontas e acabadas, em Maze também não teremos, isso é ruim? Em absoluto. É excelente! Deixe sua mente vagar e criar suas próprias teorias a respeito.
Sem spoilers, mas, o final da Cura Mortal me lembrou muito Inferno de Dan Brown, leiam ambos e você entenderá o porquê. Vírus mortais, densidade populacional, paro por aqui pois assim como você odeio spoiler.
Cura Mortal é isso, visceral, selvagem, direto, cru.
Uma coisa é certa, dificilmente sairemos impunes da trilogia de James Dashner, a cura parece ser mesmo mortal senhoras e senhores, e me perdoem o trocadilho.
Até a próxima.

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